quinta-feira, 15 de maio de 2014

Um Vulto em Paris

Admiração não é palavra suficiente...
Digamos que estou cada vez mais surpresa e as linhas ficam mais largas.Não quero, nem preciso, tocar com meus pés o chão, aqui é imundo e um tanto desagradável.Facilitaria se (se) meu esforço para declamar intenções fosse de melhor credibilidade, mas você não me escolha senão tornar-me leitora sua.
Um sorriso é colocado em meu rosto entre uma revisão e outra, nas falhas sou espelho, nas liras me torno um de seus textos.E, ao adormecer sobre esses rabiscos, as traças ousam carregar este corpo até um local de paz, onde o alternativo é adjetivo positivo entre as criaturas conhecidas.Como foi belo!Pude até ouvir sua voz como no palco passado, distante e sem sombra, soava firme entre meus ossos, fracos e totalmente desestruturados a concluir o som com a dor.
Quando, finalmente, o grave encontrou seu físico, o soar dos sinos transbordou interrompendo todas as nuvens que ali se encontravam.Justa a vida nunca fora, mas os sonhos deveriam cumprir melhor com o requerido.Se o fiz perder tempo, é porque só desejava contar o resultado e consequências, não que esse seja o melhor jeito de fazê-lo.

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