sábado, 28 de junho de 2014

Outra Madrugada em Claro

Nos domingos há pessoas que vão para a igreja no intuito de agradecer aos santos as bênçãos que receberam, há aqueles que desacreditam em uma força superior,e, os alternativos como eu que agradecem por meio da escrita a intervenção dos cosmos.
O destino jamais deixa falhas e age minuciosamente para que toda história tenha seu par.Horas atrás o meu destino se mostrou culto e de bom gosto quando me fez lembrar de que o acaso não existe para quem ousa enfrentar a vida.Simplesmente caminhava eu entre as ruas,corredores e pessoas ao encontro de meu futuro iminente quando os olhos meus saíram dessa terra e abraçaram as três fadas.
Cada uma delas tem sua importância, a primeira a ser vista foi a fada Cornélia, que tivera papel essencial pois ela foi aquela que ofertou a maçã envenenada aceita por mim, foi ela com seu choro aberto que molhou o chão e tornou-se responsável pela água.
Logo após ver Cornélia, avistei Fenícia, a sábia fada que guiou-me na escuridão e mostrou-me as cores que podem ser formadas em cima da plataforma de madeira, sendo portanto ela a fada das luzes.
Mais tarde,quando já não esperava nenhuma surpresa, encontrei Parnala, a fada ligeira que sempre torna a provocar-me por saber da significação que tem para mim; a fada do fogo que queima em meus dedos ao escrever é a que permaneceu constante entre as três.
As três fadas e eu formamos o grupo dos infinitos afogados em um só gole,em um só encontro casual.Deixei resquícios para voltar e revê-las assim que o Destino quiser, a todo e qualquer momento em que um dos corações gritará por socorro,perdão,um abraço ou uma palavra dirigida à pessoa certa.

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