domingo, 17 de agosto de 2014

Eu Tive Que Ir

Voando pra casa, com asas abertas para sentir o vento em meus cabelos, as constelações em meus pés e  o presente continuo com direito a gerúndio ...Ainda me sentindo desbravada.
Uma despedida cruel e a estréia formosa assim, na mesma noite.
Como a música já me falava, me foi dito o mesmo antes de tudo:
Não temos tempo a perder.

( osculum )  !!!

De fato não havia.E, devo confessar, a falta de tempo nunca me foi tão bem vinda.


O caso é que evitei, ao máximo, transcrever mais um passo meu em prosa, poesia ou o que fosse;  pois aprendi com os porres neste blog que as vezes não devo contar tudo aqui.Mas, como sou teimosa de berço, ignoro minhas recentes regras para compartilhar em diário a doçura.

O pleonasmo me impede dizer que a doçura foi doce.Já a metalinguagem aceita minha perdição que, você leitor faminto, deseja saber qual é - nunca direi já que há meios melhores de se saber.



Ah...
...
A falta de palavras me perturba
O uso exacerbado de artigos também
Como devo então esconder este sorriso
Se os lábios não o contém ?
...
Deixe de jogo e acabe com o silêncio dos gritos meus
Segure minha mão novamente enquanto rio
Não dê importância à minha falsa timidez
Pois é só nervosismo aqui no frio
...
Acho que acabei de expor ou declarar
Neste domingo com ócio
Tudo aquilo que senti quando me disse
''Não temos tempo a perder ''



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